O que fazer com crianças autistas que tem comportamento agressivo?

Autor: Eugene Taylor
Data De Criação: 7 Agosto 2021
Data De Atualização: 1 Poderia 2024
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Frente a um mundo com o qual eles sentem dificuldade de interagir socialmente, comunicar de forma clara e controlar seu próprio comportamento, crianças com autismo às vezes reagem de forma violenta. A agressão, tanto física quanto verbal, é um sintoma comum do autismo e pode ser direcionada a objetos inanimados, cuidadores e membros da família, outras crianças e até a elas mesmas. Um cuidador atento pode tomar certas atitudes práticas para acalmar e direcionar uma criança autista agressiva.


Lidando com a agressividade (Comstock/Comstock/Getty Images)

Identificando as causas do mau comportamento

Algumas vezes, as crises de violência são previsíveis. Por exemplo: escovar os dentes da criança faz com que ela fique nervosa? Talvez as cerdas causem desconforto na gengiva ou o cheiro da pasta de dente seja desagradável. O site Disabled World recomenda examinar cada componente de uma situação que parece desencadear ações agressivas e fazer ajustes. No exemplo da higiene bucal, os pais podem tentar usar uma escova de dentes mais macia ou mudar a pasta de dente.

Se a criança fica violenta quando está incerta, é possível que rótulos nos itens de seu cotidiano possam fazê-la se sentir mais segura. Colocar palavras ou fotos em armários, nas portas de guarda-roupas e escaninhos que fazem parte da rotina diária da criança pode ajudá-la a usar essas coisas para seus devidos propósitos, de acordo com a Autism Society. As crises serão reduzidas quando a criança souber o que é esperado dela.


Algumas vezes o estresse causado por não poder verbalizar a frustração leva ao comportamento agressivo. Se uma criança está nervosa porque não pode amarrar seus sapatos, mas é incapaz de descrever seus sentimentos sobre a falta de habilidade, ela pode agir de forma não apropriada. Examinar a raiz de um problema e compreender suas causas pode ajudar a diminuir o comportamento agressivo. A chave são reações de calma e paciência por parte do cuidador.

Simplifique o ambiente

Arrume a mobília de modo sensato para que a criança possa se movimentar facilmente através dos cômodos. Se uma criança tenta, com frequência, escapar por uma determinada porta, mude a organização do cômodo de modo que ela não precise se aproximar da porta em questão. Mantenha superfícies limpas, tomando cuidado especial em deixar os objetos quebráveis, perigosos ou sujos fora de alcance.


Organize e estruture o espaço da criança para minimizar a frustração. Novamente, rótulos podem ajudá-la a entender onde estão as coisas, diminuindo a possibilidade de se sentir ansiosa ou sobrecarregada.

Restrinja o acesso a objetos que tendem a causar crises. Por exemplo: se o banho é estressante, manter os brinquedos de banho longe da banheira até que o banho acabe pode ajudar a criança a focar em ficar limpo antes de brincar.

Avaliar influências externas

Se o comportamento agressivo ocorrer repentinamente ou se tornar mais severo, descubra se a criança tem alergia a algum alimento. Outros fatores a considerar são condições ambientais, mudanças na medicação ou uma mudança na rotina doméstica ou familiar. De acordo com o Disabled World, alguns remédios causam agressão. Mudanças climáticas ou alergias alimentares podem causar um desconforto que a criança não sabe descrever, levando a comportamentos extremos.

Procure orientação médica

Medicamentos podem ser necessários, principalmente se o comportamento da criança é perigoso para ela ou quem convive com ela. De acordo com o Disabled World, a U.S. Food and Drug Administration não aprovou nenhum remédio para o autismo, mas alguns medicamentos usados para tratar outras condições se mostraram úteis em tratamentos de crianças autistas. Um profissional de saúde pode ajudar a determinar qual medicação será útil para seu filho.