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As folhas são uma das partes mais exigente da videira. É nela que ocorrem a fotossíntese e a respiração, dois processos vitais para a saúde e a produtividade da planta. Portanto, o tratamento das doença da folha de videira é fundamental, para evitar a perda de frutas, da planta e de operações comerciais.
Oídio
Oídio surge no início e em meados de julho. A doença aparece nas folhas como um mofo e um pó branco. A infecção no oídio reduzirá a resistência da videira durante o inverno e a redução do crescimento da videira diminuirá o rendimento da planta. Híbridos franceses e variedades europeias são mais suscetíveis ao oídio. Aplicação de fungicidas são mais eficazes no controle da doença.
Míldio
Se observar lesões circulares amarelas e mofo cinzento abaixo das folhas de uva, elas provavelmente têm míldio. Esse fungo libera esporos na primavera e se espalha através do vento e da chuva. Casos graves de míldio deixarão as folhas na cor preta e marrom, fazendo-as caírem, expondo a fruta ao sol.
Podridão de cor escura
Geralmente, ao fim de junho surgem círculos marrom-avermelhados e negros sobre as folhas inferiores da planta. Os círculos desenvolverão uma borda preta e pequenas pústulas dentro das manchas, podendo infectar todos os tecidos verdes. Em casos graves, vão se espalhar para a uva, fazendo-a ficar com colocação marrom escuro ou preta, e vão secar e murchar, devastando as plantas e o cultivo.
Cana-de-Phomopsis e doença foliar
Cana-de-Phomopsis e doença foliar aparecem em meados de junho. Os sintomas aparecem como pontos pequenos, angulares, geralmente atingindo primeiramente as folhas inferiores. A doença pode se espalhar através das bengalas, gavinhas, pecíolos e, por vezes, para as bagas de uva. Essa doença eventualmente reduz a colheita, pois pode atingir frutos fora da videira, antes da colheita, por danificar a haste do cacho. Controla-se melhor essa doença por meio de fungicida.