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O judaísmo usa muitos itens simbólicos no culto de adoração. Números, cores e vários símbolos lembram os judeus de sua herança e relacionamento com Deus. O tzitzit azul e branco aparece no talit, a bandeira de Israel, nas cortinas do Tabernáculo no Êxodo 26:31 e nas vestes do Sumo Sacerdote no Êxodo 28. Muitos homens judeus usam o tzitzit azul e branco no solidéu.
Tehelet
As borlas do xale de oração judaico, o talit, são azuis e brancos. O caracol murex tem uma pequena glândula que segrega uma substância que produz a cor azul, conhecida como tehelet. É preciso 12.000 desses caracóis para produzir corante suficiente para encher um dedal único e esse custo tornou os fios extremamente caros. Um único fio em cada tzitzit ou borla trançada no talit, contém a cor azul e o resto é branco. O fio azul na tzitzit lembra o judeu a obedecer os mandamentos de Deus, de acordo com Números 15:38-40. Também representa tudo o que é divino e real no sacerdócio dos crentes.
O tallit
O branco simboliza a pureza e o estado sem pecado que poderiam obter se mantivessem a lei por completo. A cor primária no talit é o branco e a cor principal dos segmentos no tzitzit também. Deus disse aos israelitas que a franja trançada serviria como um lembrete para não seguir as práticas espirituais dos habitantes da terra que lhes havia prometido. Colocado nos quatro cantos do vestuário, lembrava-lhes para andar de acordo com a luz da lei de Deus. Também lembrava-os de que Deus salvou-os do Egito e os seus mandamentos exigiam que vivessem uma vida santa.
Mais simbolismo
As cores azuis e brancas simbolizam a vida pura que o judeu pode alcançar seguindo o Torah, de acordo com Alec Mishory, historiador e professor da Open University of Israe (Universidade Aberta de Israel). Outros ainda afirmam que o branco relembra o usuário dos céus, onde Deus reside e o azul simboliza o Espírito Santo.
Um sinal externo
Vestir o tzitzit azul e branco no talit e no solidéu serve como um sinal externo para o mundo que o utente pertence a Deus. Ele relembra o usuário de que as pessoas veem o simbolismo e julgam o crente de acordo em um padrão mais elevado.