Os melhores álbuns de Jazz e Blues

Autor: Laura McKinney
Data De Criação: 9 Abril 2021
Data De Atualização: 24 Abril 2024
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Os melhores álbuns de Jazz e Blues - Artigos
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As origens do blues e do jazz remontam ao século XIX, quando esses gêneros musicais se destinavam a ajudar as pessoas a fazer uma catarse em tempos difíceis. A música do blues se concentra tipicamente em desempenhos vocais carregados de emoção, enquanto o jazz se baseia em improvisação instrumental virtuosística. Os melhores álbuns de jazz e blues dão aos elementos tradicionais dos gêneros uma expressão original que reflete as personalidades únicas dos intérpretes.


A catarse do jazz (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images)

"King of the Delta Blues" (Rei do Delta Blues)

"King of Delta Blues" (Rei do Delta Blues) é uma coletânea de canções interpretadas pelo lendário cantor de blues Robert Johnson (1911-1938). Muitos mitos cercam a vida curta de Johnson, inclusive a ideia de que ele vendeu a alma ao diabo para tocar tão bem quanto tocava. "Digital Dream Door" (Porta digital dos sonhos) lista este como o melhor álbum de blues de todos os tempos. Todas as canções foram gravadas nos anos 1930 e remasterizadas e lançadas como um pacote completo em 1997 pela gravadora Columbia.

"A Love Supreme" (Um amor supremo)

"A Love Supreme" (Um amor supremo) de John Coltrane é considerado um dos melhores álbuns de jazz de todos os tempos por "Noise Addicts" (Adictos de barulho) e a maioria dos aficionados de jazz. O conteúdo do álbum, que foi lançado em 1964 pela gravadora Impulse!, tinha uma inspiração espiritual. "A Love Supreme" (Um amor supremo) é uma suíte musical dividida em quatro partes, intituladas "Acknowledgement" (Reconhecimento), "Resolution" (Resolução), "Pursuance" (Busca) e "Psalm" (Salmo). Além do desempenho soberbo de Coltrane no saxofone, o disco apresenta solos de outros membros do Quarteto de John Coltrane: McCoy Tyner no piano, Jimmy Garrison no baixo e Elvin Jones na bateria.


"Kind of Blue" (Uma espécie de blue)

O Sexteto de Miles Davis gravou e lançou "Kind of Blue" (Uma espécie de blue) para a gravadora Columbia em 1959. O álbum foi seminal porque suas improvisações melódicas eram baseadas não em mudanças de acordes, como era a prática usual no jazz, mas em escalas modais, introduzindo assim o que ficou conhecido como jazz modal. O "Jazz Resource" (Recurso jazzístico) é uma das várias fontes que nomearam este como o melhor álbum de jazz da história. Além do próprio trabalho de Davis no trompete, o disco apresenta John Coltrane no saxofone tenor, Cannonball Adderley no saxofone alto e Bill Evans no piano. Todas menos uma passagem no álbum foram gravadas em uma única tomada.

"A Man and the Blues" (Um homem e o Blues)

Buddy Guy (nascido em 1936) deixou a marca Chess para gravar "A man and the Blues" (Um homem e o blues) para a gravadora Vanguard em 1968. Guy, um lendário homem do blues, classificado pela "Rolling Stone" como o trigésimo melhor guitarrista de todos os tempos, foi uma influência-chave tanto para Jimi Hendrix como para Eric Clapton. Para "A Man and the Blues" (1968), um dos mais cotados álbuns de blues da década, Guy acrescentou dois saxofonistas à sua banda oficial e apresentou o famoso pianista Otis Spann. A "Digital Dream Door" (Porta digital dos sonhos) citou esse disco como o melhor disco de blues de todos os tempos.


"The Shape of Jazz to Come" (A forma do jazz por vir)

O inovador saxofonista alto Ornette Coleman (nascido em 1930) gravou "The Shape of Jazz to Come" (A forma de jazz por vir) como uma declaração de que os desempenhos jazzísticos não precisavam de estruturas claramente definidas. O disco começou o movimento do free jazz (jazz livre), que muitas vezes se tornou cacofônico; "The Shapes of Jazz to Come" por si só, no entanto, tende a ser bem melódico, acessível e tocável. Parte de seu som único deriva do fato de que Coleman tocava um saxofone de plástico nas sessões. Isso dividiu a crítica, mas alavancou grandemente o jazz de vanguarda. O disco foi gravado em 1959 - o mesmo ano de "Kind of Blue" (Espécie de blue) - para a Atlantic. O "Noise Addicts" (Adictos de barulho) o qualifica como o melhor disco de jazz de todos os tempos.

"Texas Flood" (Fluxo do Texas)

"Texas Flood" (Fluxo do Texas) foi o primeiro disco do renomado guitarrista Stevie Ray Vaughan (1954-1990). O disco de Vaughan se tornou conhecido por sua revitalização do blues como música popular. O "Digital Dream Door" (Porta digital dos sonhos) o chama de melhor disco de blues de todos os tempos. "Texas Flood" foi lançado em 1983 para a marca de discos Epic e apresenta o sucesso "Pride and Joy" (Orgulho e alegria).

"Bird and Diz" (Bird [Pássaro] e Diz, apelidos de Charlie Parker e Dizzy Gillespie)

"Bird and Diz" (Bird e Diz) é o disco dos pioneiros do bebop, Charlie Parker (1920-1955) e Dizzy Gillespie (1917-1993). Foi gravado em 1950 e lançado seis anos depois pela gravadora PolyGram. O álbum focaliza músicas escritas pelo saxofonista Parker (também chamado de "Bird") e também apresenta o compositor-pianista Thelonious Monk, outro artista lendário do bebop. O "Noise Addicts" (Adictos de barulho) colocou esse disco entre os melhores discos de jazz de todos os tempos.

"Spotlight on Lucile" (Holofote em Lucile)

O guitarrista B.B. King (nascido em 1925) gravou as músicas de "Spotlight on Lucile" (Holofote em Lucile) décadas antes de o álbum ser lançado pela gravadora Flair em 1991. O disco não apresenta vocais e enfatiza o trabalho fabuloso da guitarra de King. A "Rolling Stone" citou King como o terceiro melhor guitarrista de todos os tempos, e o "Digital Dream Door" (Porta digital dos sonhos) lista este disco como um dos melhores títulos de blues já lançados.