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A maioria das pessoas, mesmo aquelas que não estão familiarizadas com a poesia, é capaz de reconhecer uma rima quando a ouvem ou leem. Embora se trate de um conceito muito familiar, há muitas técnicas diferentes de rimas utilizadas pelos poetas para variar seus métodos e sonoridades. Ao escrever um poema, pode ser útil ter conhecimento acerca desses métodos.
Rima perfeita ou consoante
A rima perfeita, também chamada de rima consoante, ocorre quando as terminações de duas palavras combinam perfeitamente no som. Algumas rimas completas bem típicas são "verdadeiro" e "altaneiro" ou "cor" e "amor". Elas são quase que instantaneamente reconhecíveis ao ouvido e são muito comuns na poesia, especialmente naquelas que utilizam métrica tradicional.
Rimas imperfeitas ou toantes
Rimas imperfeitas, também denominadas toantes, significam usar sons finais que não constituem rimas perfeitas, mas cujos sons lembram a sonoridade da palavra anterior. Exemplos são palavras como "Estrela" e "vela" ou "mais" e "faz". Observe que há uma reminiscência, apesar dos sons de vogais e consoantes ligeiramente diferentes. O poeta Emily Dickinson era famoso por usar este tipo de rima.
Rima assonante
As rimas assonantes apresentam o mesmo sons de vogais, mas diferentes sons consonantais na terminações das palavras. Por exemplo, "calor" e "sabor" têm o mesmo som mas diferentes consoantes na última sílaba da palavra. Rimas assonante são semelhantes às imperfeitas pelo fato de não serem rimas completas.
Rimas aparentes
Rima aparentes, também denominadas rimas ortográficas, envolvem palavras que têm terminações visualmente semelhantes, mas não necessariamente a mesma sonoridade. As palavras que constituem a rima terminam com as mesmas letras, mas as suas diferenças de pronúncia fazem com que não sejam rimas completas.