Terapia com ondas de choque para fascite plantar

Autor: Mark Sanchez
Data De Criação: 28 Janeiro 2021
Data De Atualização: 4 Poderia 2024
Anonim
ONDAS DE CHOQUE PARA FASCITE PLANTAR
Vídeo: ONDAS DE CHOQUE PARA FASCITE PLANTAR

Contente

A fascite plantar é uma inflamação do tecido que compõe a parte inferior do pé e liga o calcanhar ao dedão. Ela é um problema comum em corredores e provoca dor no calcanhar e, por vezes, no arco do pé. Se os sintomas da fascite plantar não melhorarem após seis meses de técnicas de fisioterapia tradicional, os médicos podem prescrever a terapia extracorpórea por ondas de choque (TEOC).


A fascite plantar é uma inflamação do tecido que compõe a parte inferior do pé (Digital Vision./Digital Vision/Getty Images)

História

A técnica de TEOC vem da litotripsia, uma técnica que usa ondas sonoras para quebrar pedras nos rins que são muito grandes para passarem pelo ureter. O uso de ondas sonoras para tratar problemas com ossos, articulações, músculos e tecidos conectivos (problemas músculo-esqueléticos) foi desenvolvido na Europa no início dos anos noventa e a fascite plantar é o primeiro problema músculo-esquelético para o qual o FDA aprovou o tratamento com TEOC.

Características

A TEOC na fascite plantar utiliza ondas de choque para provocar pequenos ferimentos dentro da fáscia plantar a fim de estimular a cicatrização, mas ninguém sabe ao certo como essa técnica funciona. O tratamento não é invasivo e utiliza uma sonda que é massageada suavemente sobre a área afetada. A TEOC pode usar ondas de choque de alta ou de baixa frequência. A terapia com ondas de choque de alta frequência só pode ter uma sessão de tratamento, enquanto que a TEOC de baixa frequência geralmente requer repetidas sessões. Seu médico decidirá quantos tratamentos usar. A TEOC pode ser feita no consultório médico e não necessita de qualquer anestesia. Essa técnica é geralmente utilizada em pacientes cujos sintomas de fascite plantar não melhoraram após seis meses ou mais de terapia tradicional. A TEOC é usada como uma alternativa à cirurgia.


Alternativas

A terapia tradicional para a fascite plantar inclui repouso, aplicação de gelo na fáscia plantar, ingestão de medicamentos anti-inflamatórios e exercícios para alongar as panturrilhas e o tendão de Aquiles ou fortalecer os músculos do pé. Estudos têm mostrado que talas noturnas que se estendem às panturrilhas das pernas são uma terapia eficaz para a fascite plantar. Aparelhos ortopédicos usados ​​nos sapatos também podem ser úteis para pessoas com fascite plantar. Esses tratamentos conservadores são bem sucedidos em 80$ a 90% dos portadores de fascite plantar; a TEOC poderia ser uma opção em 10% a 20% dos pacientes (para aqueles em que os tratamentos conservadores não funcionaram). Em casos raros, se não houver outra forma de tratamento, a cirurgia pode ser necessária.

Prevenção/solução

É importante prestar muita atenção a todas as atividades que possam causar dor no calcanhar, como correr, saltar, ou ficar em pé por longos períodos de tempo. Mantenha um diário da dor, onde você registra suas atividades e como você se sente. Isso pode ajudá-lo a perceber quais atividades causam dor no calcanhar ou tornam a dor pior. Vestir o sapato de forma adequada é importante para as pessoas que são propensas à fascite plantar, especialmente os corredores. Sapatos que não fornecem apoio adequado do arco podem torná-lo muito mais propenso a desenvolver fascite plantar. Os corredores que não se alongam adequadamente geralmente desenvolvem músculos tensos na parte de trás de suas pernas, e isso pode levar à fascite plantar. Os corredores devem fazer alongamento suave diariamente, especialmente dos músculos do jarrete e das panturrilhas.


Considerações

Embora muitas pessoas pensem que a TEOC ajuda na diminuição da dor no calcanhar associada à fascite plantar, ainda não há um consenso generalizado entre os cientistas sobre como ela é eficaz. Além disso, a TEOC é mais cara do que os métodos tradicionais de tratamento e pode ter efeitos colaterais, como dor, formigamento, inchaço ou hematomas, embora os efeitos colaterais sejam raros e geralmente leves. Por essas razões, é melhor tentar tratamentos mais conservadores por seis meses antes de considerar usar a TEOC como uma forma de se tentar evitar a cirurgia, caso outras terapias não funcionem.