AVC espinhal em cães

Autor: John Pratt
Data De Criação: 15 Janeiro 2021
Data De Atualização: 28 Abril 2024
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Um AVC espinhal, ou embolismo fibrocartilaginoso (EFC), em cães pode causar diminuição da mobilidade e até mesmo paralisia por completo. Mais comum em raças de porte grande, o EFC pode ocorrer em qualquer cão. Felizmente, com tratamento, a maioria dos cachorros recuperam o uso de seus membros com o tempo.


Um AVC espinhal pode causar paralisia em cães (dog image by Michal Tudek from Fotolia.com)

O que é um AVC espinhal?

Semelhante ao derrame cerebral, um AVC espinhal ocorre quando uma obstrução ou coágulo impede a passagem de sangue para uma parte da coluna espinhal, o que afeta as funções neurológicas dos membros. O local onde o AVC acontece determina quais membros demonstrarão sintomas e a gravidade do dano. A extensão da obstrução, que pode ser um pequeno fragmento de um disco espinhal ou coágulo, também aumenta o grau de gravidade do EFC.

Comparação de danos ao disco

Quando o disco de um cão se rompe, geralmente a ruptura acontece na parte superior ou nas laterais, provocando uma compressão geral na coluna espinhal e nos nervos; isso se chama hérnia de disco tipo 1. Diferente das hérnias de disco mais comuns em cães, com o EFC, o material do disco se rompe lateralmente, penetra na artéria ou veia espinhal e acaba bloqueando o fluxo de sangue.


Causas de um AVC espinhal

Embora a causa verdadeira de um EFC seja desconhecida, a obstrução ou coágulo podem ser causados por trauma ou lesão. Você pode observar se seu cão reclama depois de gastar muita energia ou fazer algum exercício excessivo, seguido por fraqueza nos membros. Embora ele possa reclamar, a lesão geralmente não é dolorosa.

Frequência em cães

Raças de cães de porte grande ou gigante costumam desenvolver EFC com mais frequência que os cães menores, com exceção dos cães pastores e dos Schnauzers em miniatura. AVCs espinhais ocorrem com mais frequência em machos do que em fêmeas e geralmente acontecem entre os 3 e 6 anos de idade. Entretanto, o EFC pode ocorrer em todos os cachorros e em qualquer idade.

Diagnóstico

O diagnóstico é geralmente determinado primeiramente pelos sintomas e pela disposição da raça a sofrer o EFC, por meio de mielogramas, tomografias e ressonâncias magnéticas utilizadas para eliminar outras lesões. Raios-X raramente mostram a verdadeira natureza da lesão espinhal e, às vezes, nem mesmo o mielograma, então uma ressonância magnética pode ser a melhor forma de conseguir um diagnóstico. Sem cirurgia (ou autópsia), o EFC não pode ser completamente confirmado.


Tratamento

Alguns cães podem se recuperar apenas com repouso, mas fisioterapia, anti-inflamatórios e esteroides podem ajudar seu cachorro a recuperar a força. Os tratamentos iniciados nas primeiras horas após a descoberta do EFC têm apresentado mais efeito, porém, a fisioterapia e cuidados complementares (acupuntura, quiropraxia) realizados até meses depois podem ajudar na recuperação do uso dos membros. Diferente de muitas hérnias de disco, um AVC espinhal não é tão favorável a tratamentos cirúrgicos; porém, é uma opção em casos onde o EFC não é o único problema espinhal que está afetando seu cão.

Sugestões

Com qualquer lesão espinhal ou dorsal em seu cão, você deve procurar um neurocirurgião veterinário ou especialista similar na área assim que possível para diagnosticar o problema. Muitos veterinários não têm acesso a máquinas de diagnóstico além dos raios-X e receitarão apenas um esteroide e repouso. Com todas as lesões espinhais em cães, especialmente o EFC, o tratamento deve ser feito logo após a descoberta dos sintomas para promover uma recuperação completa.