Contente
- Diferenças entre uma CPU padrão e de um portátil
- Fazendo funcionar
- Algumas vantagens
- Retornos decrescentes
Entusiastas avançados de PC muitas vezes se perguntam quais são as vantagens e os riscos no uso de um processador de um portátil, construído para um laptop, em um computador desktop. Embora seja ocasionalmente possível usar um processador móvel em um desktop, as condições para esta aplicação incomum são complexas, os riscos de insucesso são elevados,e os benefícios são limitados.
Diferenças entre uma CPU padrão e de um portátil
Quando os laptops foram desenvolvidos em massa, possuíam placas-mãe com processadores de desktop padrão. O que os fabricantes logo aprenderam, entretanto, era que o ambiente operacional dentro de um laptop era muito mais difícil do que o ambiente dentro de um computador desktop. Computadores portáteis têm problemas sérios com dissipação de calor e superaquecimento e muitas vezes gastam toda a energia da bateria para tornar a computação móvel conveniente. Como resposta a esses problemas, fabricantes de chips como Intel e AMD produziram processadores projetados para uso em laptops na esperança de bom funcionamento.
Fazendo funcionar
Alguns processadores de portáteis funcionarão em determinadas máquinas desktop, mas o processador móvel deve ser compatível com as especificações mecânicas do soquete do processador da placa-mãe do desktop em termos de dimensões do chip do processador, contagem de pinos, especificações de embalagem e velocidade do barramento frontal. Soquetes de processador da placa-mãe são desenhados para os tamanhos e tipos específicos de processadores. Alguns tamanhos de soquete encontrados em placas-mãe de desktop incluem o Socket 370, Socket A/462, Socket 478 e o mais recente, Socket 775. Processadores com soquete M, desenvolvidos para laptops, ocasionalmente trabalham com placas-mãe com o tipo antigo de soquete 478-PGA.
Algumas vantagens
Se você for capaz de encontrar um determinado processador móvel que funcionará no desktop, pode ter certas vantagens. O processador móvel vai rodar um pouco mais refrigerado do que um processador padrão. Também irá gastar um pouco menos da fonte de alimentação. Mas o ganho principal será na área do overclock: um processador móvel pode ter um overclock mais eficiente, em comparação com um processador de desktops. O overclock é um "empurrão" artificial no processador para operar em "velocidades de clock" superiores do que ele foi projetado. Por exemplo, um processador de 100 MHz pode ser definido para funcionar a 133 MHz, assim ganhando um impulso no desempenho. No passado, quando os processadores eram extremamente caros, o overclock fornecia ao usuário a chance de obter mais desempenho por menos dinheiro. Alguns usuários móveis híbridos relatam serem capazes de fazer um overclock em um processador móvel de 2,0 gigahertz para 2,5 gigahertz de velocidade sem explodir a CPU. Usar um processador móvel em uma placa-mãe de desktop 748, que é mais velho, poderia ser uma opção temporária, se o usuário não tiver acesso imediato a um bom processador para desktop de soquete 478, especialmente agora que se tornou muito difícil encontrar esse tipo disponível para compra.
Retornos decrescentes
Como os computadores desktop não funcionam com baterias e as fontes de alimentação de desktop são adequadas para a alimentação de um processador tradicional, os ganhos na utilização de um soquete de processador M móvel em um desktop são questionáveis. O calor também não é uma grande questão em casos de desktop mais tradicionais. O preço dos processadores para desktop têm caído há alguns anos -- um processador Intel Core 2 Duo E8400 Wolfdale, com 3,0 GHz de velocidade e 6 MB de cache L2, estava disponível por menos de R$ 340, em 2009. Estes novos processadores dual-core são capazes de velocidades que ultrapassam substancialmente qualquer coisa que possa ser alcançada por um overclock de um processador de portáteis.