Quais ferramentas são utilizadas para estudar vulcões?

Autor: Florence Bailey
Data De Criação: 19 Marchar 2021
Data De Atualização: 24 Abril 2024
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Diferentes dos outros cientistas, os vulcanólogos têm capacidade limitada de dar uma olhada em primeira mão dentro do que estão estudando. Eles dependem de uma miríade de ferramentas para obterem as informações. Esses equipamentos extremamente sensíveis permitem que eles fiquem de olho em tudo, desde atividades sísmicas e mudanças nas encostas da superfície do vulcão até os tipos de gases emitidos pelos vulcões.


Vulcanólogos utilizam uma ampla gama de ferramentas para estudar os vulcões (Volcano walk image by Emma Delmonte from Fotolia.com)

Monitores sísmicos

Os vulcões e a região em torno deles são um antro de atividades sísmicas, sendo que um aumento na quantidade de terremotos pode indicar uma erupção eminente. Os sismógrafos detectam e gravam os terremotos. Esses aparelhos sofisticados medem a intensidade, a escala e o epicentro (o ponto de origem da atividade) dos terremotos. O Havaí tem mais de 60 estações de monitoramento sísmico.

Termovisores

Como é impossível para os cientistas olharem dentro de um vulcão, eles utilizam termovisores para fotografar o calor emitido pelos vulcões. As imagens mostram quais fluxos de lava são mais quentes, logo mais recentes, e quais são mais frios, portanto mais antigos.


Movimentos no solo

Satélites de posicionamento global (GPS), medidores eletrônicos de distância (EDM) e instrumentos de nivelamento padrão medem as mudanças na formação do solo de um vulcão. O inclinômetro, por exemplo, mede "o ângulo de inclinação do flanco de um vulcão". À medida que o magma se acumula debaixo da superfície, a pressão exercida faz com que a superfície se expanda. A Hawaiian Volcano Society (Sociedade vulcânica havaiana) utiliza inclinômetros que "medem mudanças de inclinação tão mínimas quanto uma parte por milhão".

Amostras gasosas

Os vulcanólogos podem dizer o que está acontecendo debaixo da superfície de um vulcão baseados no gás que ele emite. Mudanças na quantidade de gases carbono ou enxofre podem significar um novo influxo de magma, enquanto o malcheiroso gás sulfeto de hidrogênio pode significar uma erupção eminente.


Obter essas amostras pode ser perigoso, por isso os cientistas utilizam um espectrômetro. Cada tipo de gás tem a própria assinatura de luz; assim sendo, esse aparelho, que analisa a luz que passa através da pluma vulcânica, fornece aos cientistas as informações de que eles precisam a uma distância segura.

Mapeamento com radar

Instrumentos de radar, carregados por aviões ou satélites, providenciam mapas incrivelmente detalhados e tridimensionais da superfície dos vulcões. Com essas imagens, os vulcanólogos conseguem prever padrões de fluxo de magma e deslizamentos de terra.

Essas imagens também ajudam as autoridades locais a arranjarem planos de evacuação, no caso de uma erupção.